quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

PRÓLOGO


Há tempos que a escuridão domina e as trevas governam.
É inevitável, mas não irreversível.

Era isso que achávamos enes[1] atrás, quando fomos condenados a viver nas sombras, sem poder ver ou sentir completamente a luz do Sol.
Estamos morrendo e enfraquecendo desde que meu povo se recusou a se juntar ao exército de Magnus. Como punição, ele nos amaldiçoou, fazendo as árvores cobrirem o Sol e colocando uma poderosa barreira ao redor do vilarejo, onde qualquer um pode entrar, mas ninguém jamais poderá sair.
Vivemos exilados dos outros povos, sendo um enorme exemplo do que acontecerá a quem se opor ao mais terrível feiticeiro, que a cada dinë[2] se torna mais poderoso.
Mesmo que elfos, magos, whitelighters e outras divindades estejam reunindo forças em Gaia, o reino mais puro e seguro que uma deidade poderia estar, ouço o vento choramingar pedindo ajuda, suplicando pela chegada de um salvador.
Meu povo não entende o que acontece comigo, pois jamais alguém do vilarejo pôde ouvir a voz do vento, mas esse é o menor dos nossos problemas.
Há mais de 14 enes, Athos, o profeta mais respeitado das nossas terras, e outras deidades, anunciaram a mais aclamada profecia da Nova Era:

“Quando a árvore sagrada de Luthera for iluminada,
um poder secreto será revelado e o Escolhido nos livrará da escuridão.”

Essa profecia é contada e transmitida pelos quatro ventos, se espalhando pelo mundo e nos dando falsas esperanças.
Se ele existisse, ou quisesse nos ajudar, por que ainda não apareceu?
É difícil acreditar que algum dinë ele venha...
Eu apenas desejo que essa guerra jamais aconteça e as batalhas que ocorrem hoje, terminem... Para isso, o Warlock deve morrer.




[1] Anos
[2] Dias
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